Amit Drori [Israel]

“Savanna: A Possible Landscape”

TEATRO NACIONAL D. MARIA II – Sala Estúdio
17 de Maio às 21h15 (Sábado) | 18 de Maio às 16h15 (Domingo)
Estreia Nacional

Encenação e concepção: Amit Drori Cenografia: Noam Dover Projecções: Michal Sara Cederbaum Vídeo: Jérôme Vernez Música: Gai Sherf Manipulação e animação dos “animais”: Sylwia Drori, Inbal Yomtovian Olhar exterior: Talia Beck Interpretação: Amit Drori, Gai Sherf, Jérôme Vernez, Laila Bettermann, Li Lorian Produção: Théâtre Vidy-Lausanne Co-produção: Bonlieu Scène Nationale Annecy, Culturescapes – Basel Tour Manager: Elizabeth Gay Fotografias: Mario del Curto, Sylwia Drori, Gadi Dagon, Michal Sara Cederbaum Apoios: Services Culturels de l’Ambassade d’Israël en France, Embaixada de Israel em Portugal, Mamuta Pasal Center of Arts, Jerusalém Técnica: Autómatos e teatro visual Público-alvo: +9 Duração: 55 min. Idioma: Algumas palavras em inglês

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O bestiário mecânico construído por Amit Drori parece ter saído directamente da imaginação de Leonardo da Vinci. Fala-nos de um paraíso perdido, um lugar de memórias e sons.

Savanna é uma viagem por uma paisagem fantástica, um Jardim do Éden africano habitado por belos animais que são autómatos: elefantes, cobras, tartarugas, pássaros, caracóis, mariposas e lagartas.

Discreto e comovente, Savanna vive entre memórias e fantasias e tem duas histórias interligadas, a história do piano e a dos elefantes. Memórias inspiradas na autobiografia de Amit, da sua infância, de uma mãe já falecida e do seu piano, no qual tentava de uma forma obsessiva tocar a música com que sonhara e, como este exigia uma manutenção intensa que lhe roubava a atenção da mãe. A mãe morreu, a criança cresceu. Pouco a pouco, desmontou o piano em peças. Mas o piano não revelou o seu segredo. Amit ficou impressionado com a visão do seu funcionamento interno, como o esqueleto de um elefante ou de uma baleia. Das suas cordas, teclas e martelos começou a construir as criaturas mecânicas que vemos em cena... Savanna é a história desta batalha.

A construção deste incrível elenco robótico e mecânico durou cerca de dois anos, uma vez que Amit queria criar construir robots de madeira, e não de metal, que provocassem emoção e ternura. Cada um foi construído com extrema delicadeza e dedicação. Amit Drori criou um jardim mítico habitado por animais mecânicos "que têm alma e, em alguns casos, vida própria", como o próprio afirma. Estas marionetas sofisticadas são verdadeiras esculturas mecânicas que chegam a ser controladas por 40 motores, como os elefantes, que protagonizam um dos momentos mais fortes do espectáculo.

Um espectáculo povoado por requintados animais robóticos e esculturas com movimento, que reflectem os sentimentos e a imaginação humana. A paisagem de Savanna é uma metáfora para as nossas emoções, uma paisagem de memória e de perda, mas também um paraíso de autómatos... que nos vão comover e impressionar com os seus movimentos.

“Belo e encantador”.
- Badische Zeitung Switzerland

"Um Éden mecânico... Há ‘oooohs’ de admiração e prazer de cada vez que surge um novo animal. Os animais autómatos são excelentes, magnificamente realizado com um incrível detalhe mecânico".
- Zoë Anderson, The Independent ★★★★★

“As criaturas eram intrigantes curiosidades e eu estava fascinada por ver o que conseguiam fazer. Houve momentos brilhantes (…), um bando de aves habilmente manipulado com longas varas, ou quando as emoções de um bebé elefante que enfrenta a morte da mãe, foram delicada e mecanicamente expressas (...). Savanna, de Amit Drori é um projecto ambicioso que explora os limites dos autómatos e do teatro de marionetas (...).”
- Isobel Smith, Total Theatre

“Os animais robots de Amit Drori são como ver um desenho de Leonardo da Vinci ganhar vida (...).”
- Matthew Francey, The Creators Project

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BIO | Amit Drory

Amit Dori formou-se na School of Visual Theatre, Jerusalém (2001), onde é professor (desde 2006) e ensina Contemporary Puppetry and Image Based Theatre. Como professor convidado tem colaborado com o MA em Visual Literacy, na Hakibuzim Academy e Shenkar College of Engineering and Design. É membro da direcção artística do Train Theatre.
Recebeu diversos prémios: Rozenblum Award (2012); Acre Festival Award (2001, 2003) e bolsas de diversas instituições, como a America-Israel Foundation, Jerusalem Foundation, Rich Foundation, Nathan Cumings Foundation e Rabinovitz Foundation.
"O artista israelita Amit Drori é encenador, cenógrafo e construtor de objectos maravilhosos que se movem. O seu trabalho no palco cria um universo teatral baseado no uso de artefactos, como robots, construídos em madeira e esculpidos à mão, actores, vídeo e novas tecnologias. Os seus projectos evoluem através de um longo processo, em que as imagens teatrais e a percepção humana trabalham juntos como uma bela e complexa máquina”. - Barbican, Londres, 2013.

 

 

 

 

 

 

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